Foi
o responsável pela introdução do pandeiro no samba, onde antes, predominava o
tamborim. Foi parceiro de Pixinguinha e Donga, com quem formou o Grupo da
Guarda Velha. Cantor, compositor e instrumentista, autor de obras também foram
gravadas por grandes nomes da música brasileira como Carmen Miranda, Carlos
Galhardo e Araci de Almeida.
João
Machado Guedes, João da Baiana, filho de Félix José Guedes e Perciliana Maria
Constança, era o caçula e o único carioca de uma família baiana de 12 irmãos. O
nome João da Baiana veio do fato de sua mãe ser conhecida como Baiana.
Cresceu
na Rua Senador Pompeu, no bairro da Cidade Nova, no Rio de Janeiro, sendo amigo
de infância de Donga e Heitor dos Prazeres.
Quando
criança freqüentou as rodas de samba e macumba que aconteciam clandestinamente
nos terreiros cariocas.
A
partir de 1923 passou a compor e a gravar em programas de rádio e em 1928 foi
contratado como ritmista. Além do pandeiros, sua especialidade era o prato e
faca, populares nas gravações da época.
Algumas
de suas composições da época foram "Pelo Amor da Mulata",
"Mulher Cruel", "Pedindo Vingança" e "O Futuro É uma
Caveira".
Integrou
alguns dos pioneiros grupos profissionais de samba, entre eles o Conjunto dos
Moles, Grupo do Louro, Diabos do Céu e Guarda Velha. Este, um conjunto
organizado por Pixinguinha que reuniu alguns dos maiores instrumentistas
brasileiros da época e acompanhou cantores como Carmen Miranda, Sílvio Caldas,
Mário Reis, Jonjoca e Castro Barbosa, entre outros.
Participou
da famosa gravação organizada por Heitor Villa-Lobos a bordo do navio
"Uruguai" em 1940, para o disco "Native Brazilian Music",
do maestro Leopold Stokowski, com sua música "Ke-ke-re-ké".
Em
1968 gravou com Pixinguinha e Clementina de Jesus o histórico LP "Gente da
Antiga", produzido por Hermínio Bello de Carvalho, onde lançou, entre
outras, as ancestrais "Cabide de Molambo" e "Batuque na
Cozinha", depois regravada por Martinho da Vila.
Na
década de 1950 voltou a se apresentar nos shows do Grupo da Velha Guarda
organizados por Almirante, e continuou compondo até a década de 1970.
Fonte: Oficina de Pandeiros
www.oficinadepandeiros.com.br
Que maravilha👏👏👏👏👏
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