Dulce Pereira de Brito, nasceu no Paraná, em 1981.
Teve que terminar os estudos numa escola pública de São Paulo porque a família precisou mudar-se. Ela sentiu a conseqüência da queda na qualidade do ensino na prova do vestibular: "Tive que fazer três anos de cursinho", lembra Dulce, que cursou a Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Durante os seis anos da graduação, conviveu com diferentes reações de colegas e professores pelo fato de ser uma das cinco negras entre os 600 alunos do curso. "Há os indiferentes, os que nos admiram e os que discriminam", define. Professora de clínica-geral da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e médica intensivista da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital das Clínicas de São Paulo, ela aprendeu a lidar com quem desconfia de sua capacidade profissional. "Me aproximo e mostro que o preconceito é infundado."
Raça Brasil
http://racabrasil.uol.com.br/Edicoes/87/artigo8633-1.asp
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