Carmen Queiroz, é
paranaense, radicada em São Paulo.
Sua
infância e adolescência foram marcadas pelas vida nômade: seu pai, fluminense
de Barra Mansa, era motorista de caminhão da Andrade Gutierrez. A cada nova
obra, uma nova cidade. De sua terra natal, Cornélio Procópio, no norte do
Paraná, Carmen Queiroz saiu com pouco mais de 3 anos de idade para a mineira
Santa Rita do Sapucaí, no Vale do Silício; de onde se mudou para Porangaba,
cidade paulista localizada entre Tatuí e Botucatu.
Como
em toda cidade do interior, a música passeava pelas ruas e pelas praças. Por
estas, a banda de Lázaro Nogueira da Silva, o maestro Pingo, amigo da família e
incentivador das serestas locais das quais a caçula Carmen participava.
Seu
pai, aficionado por música, reunia muita gente em casa. Não sabia tocar, mas
insistia para que as filhas aprendessem. Comprou para Carmen e suas irmãs mais
velhas, Lázara e Neusa, instrumentos musicais como violão e acordeão. Elas não
aprenderam a tocar, porém, nesses encontros, cantavam clássicos do samba, além
de sucesso de Ângela Maria, Nelson Gonçalves, Elizeth Cardoso e Dalva de
Oliveira. Neusa, aliás, uma assídua participante de festivais locais. Ao participar
de um desses eventos, a tímida Carmen conquistou o Prêmio Revelação com a
música "Negue", artigo de sucesso de Adelino Moreira e Enzo de
Almeida Passos na voz volumosa de Nelson Gonçalves.
Estudante,
mudou-se de Porangaba para Sorocaba, onde foi cursar Letras, em 1976. Esta
cidade foi determinante para sua carreira, pois ali iniciou-se primeiro como
coralista e depois, estimulada pelo maestro Fábio Luz, enfrentou a timidez em
bares e boates, acompanhada por seu professor de violão, Paulo. No repertório,
músicas daqueles anos 70, dos jovens Luiz Melodia e Djavan, e de Vinicius de
Moraes.
Em
1982, buscando fazer da música profissão, Carmen se muda para São Paulo. No fim
dos anos 80, Carmen Queiroz assumiu o posto de vocalista do Bando Flor do Mato.
Em 1989, gravou seu primeiro disco-solo, de produção independente, "Flor
da Paz".
Voltaria
aos estúdios em 1995, como integrante do Bando da Rua, para gravar duas faixas
("Evocação nº 1",
de Nelson Ferreira; e "Eu
Dei",
de Ary Barroso) do independente Antologia musical popular brasileira. Três anos
depois, assinou com a gravadora CPC-UMES para registrar seu segundo álbum de
carreira, "Leite Preto", lançado em 2000.
Com
o álbum "Do Meu Jeito" alcançou notoriedade e reconhecimento como
grande intérprete dentro do cenário musical brasileiro.
Discografia:
"Enquanto Eu
Fizer Canção" (2011)
"Carmen
Queiroz canta Cássio Junqueira" (2010)
"Do Meu
Jeito" (2004)
"Leite
Preto" (2000)
"Bando da
Rua" (1996)
"Flor da
Paz" (1989)
Fontes:
http://www.carmenqueiroz.com.br
https://www.facebook.com/carmen.queiroz.3
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