Natural de Campinas (SP), onde realizou seus primeiros
estudos musicais e, em 1957, graduou-se em piano no Conservatório Carlos Gomes.
Iniciou sua carreira internacional em 1966 com apresentações na Europa e Ásia. No México especializou-se em instrumentação, orquestração e regência com o professor José Sabre Marroquin.
Acompanhou artistas de renome como Maria Bethânia, Clara Nunes, Ângela Maria, Marcos Valle, Emílio Santiago, Wilson Simonal, Nancy Wilson, The Supremes, entre outros. Pertenceu à célebre Orquestra Tabajara, de Severino Araújo, e ao Sexteto de Radamés Gnatalli. Participou como pianista e arranjador do Projeto “Brasil Export” no Canecão (RJ), sob a direção de Abelardo Figueiredo.
Teve participação em importantes eventos musicais como a
homenagem prestada a Dorival Caymmi por ocasião de seus 70 anos, promovida pela
FUNARTE, no Ciclo do Piano do Masp e no Festival de Verão do Guarujá. Foi um
dos onze músicos convidados para participar do projeto “Memória do Piano
Brasileiro”, realizado no MIS – Museu da Imagem e do Som (SP), destinado a
documentar o trabalho dos mestres do piano no Brasil. Participou dos Projetos
“Chorando Alto” e “À Benção Pixinguinha” com a participação especial do
saxofonista Proveta, (SESC Pompéia-SP), e do Projeto “100 anos de Pixinguinha”
no CCBB – Centro Cultural Banco do Brasil (RJ).
Na Televisão participou de vários programas da série “Um Toque de Classe” (Manchete) e esteve presente também em vários programas da TV Cultura como “Alegria do Choro”, “Café Concerto” e outros especiais.
Na Televisão participou de vários programas da série “Um Toque de Classe” (Manchete) e esteve presente também em vários programas da TV Cultura como “Alegria do Choro”, “Café Concerto” e outros especiais.
Realizou gravações exclusivas para o Estúdio Eldorado dentro da série “Um Piano ao Cair da Tarde”, que lhe valeram participação num dos discos da série. Possui um álbum de choros de sua autoria, gravado em 1980 sob o título “São Paulo no Balanço do Choro”, pelo mesmo selo. Gravou “Som Roceiro” (CID) recentemente lançado no Japão, e “Terna Saudade”, uma seleção de valsas e choros brasileiros (L’Art)
Nas noites paulistas e cariocas atuou em casas como o Café Piu Piu (duo com Roberto Sion, duo com Proveta e LF Combo); na Baiúca; Pub Bar do Esporte Clube Pinheiros; 150 Night Club do Hotel Maksoud Plaza (LF Big Band); San Francisco Bay, entre outras.
Foi arranjador e regente em companhias de discos como a Odeon e RCA. E, a partir de 1982, passou a dedicar-se ainda mais à regência e orquestração se dedicando aos arranjos. Elaborou vários arranjos para Arthur Moreira Lima, além de realizar transcrições, reduções para o CD intitulado “Moreira Lima Interpreta Piazzola” lançado no Brasil, Europa e Japão. Escreveu também arranjos para quatro peças de Pixinguinha que constam do LP Paulo Moura e Clara Sverner interpretando Pixinguinha, lançado em 1988 pela CBS. Fez arranjos e regência para o Show do Prêmio Shell 2000 no Rio de Janeiro, recebido por João Donato. E para este arranjou as músicas “Até quem Sabe” e “Lugar Comum” para o CD “The Frog”, com a Orquestra Jazz Sinfônica, editado pela Elephant Records (USA). Em setembro de 2001 realizou o arranjo da Peça “Amazônia, um Poema Sinfônico”, também de João Donato e Everardo Castro, para “Orquestra Amazonas Filarmônica”. Atua ainda como arranjador junto à Banda Sinfônica do Estado de São Paulo, Banda Mantiqueira, Orquestra Jazz Sinfônica, Orquestra Jovem Tom Jobim e Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo.
Em 1999 foi vencedor do Prêmio “Kikito” do Festival de Cinema de Gramado pela trilha sonora do curta-metragem “Amassa que elas gostam”.
Na área didática tem ministrado cursos de “Choro ao Piano” (Oficina de Musica de Curitiba), “O Arranjo” (Instituto de Artes do Pará), “Piano Acompanhante” (Universidade Livre de Música) entre outros.
Pianista, maestro, arranjador , compositor, e regente com
larga experiência no trato da musica Brasileira, Freitas é respeitado como um
compositor de choros bastante originais pelos círculos da música instrumental
brasileira. Desenvolvendo amplo sentido rítmico e exercitando-o constantemente
na execução e composição de choros , maxixes e canções do grande repertório da
MPB. Os arranjos de Laércio de Freitas, que já realçaram discos de Elza Soares,
Jair Rodrigues, Clara Nunes, Marcos Valle e Wilson Simonal, entre outros astros
da MPB, vêm sendo disputados nos últimos anos pelas melhores orquestras
paulistas, caso da Banda Mantiqueira, da Jazz Sinfônica e da Sinfônica do
Estado.
É pai da atriz e cantora Thalma de Freitas.
Discografia:
"Laércio de Freitas e o som roceiro" (1972) - LP
CID
"São Paulo no balanço do choro" (1980) - LP
Eldorado
"Terna saudade" (1988) - L'Art LP
"Instrumental no CCBB - Laércio de Freitas e Carlos
Malta" (1993) - CD Tom Brasil
"Laércio de Freitas homenageia Jacob do Bandolim"
(2006) - CD Maritaca
Fontes:
- Maritaca Produções
http://www.maritaca.art.br
- Wikipedia
Laércio e sua filha, Thalma de Freitas |
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