sexta-feira, 13 de junho de 2014

Mário Américo, massagista da Seleção Brasileira e vereador por São Paulo (1912-1990)

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Mineiro da cidade de Monte Santo. Nasceu no dia 28 de julho de 1912. Morava em uma fazenda, mas resolveu fugir para o Rio de Janeiro para morar com um primo.

Queria se tornar músico ou lutador de boxe profissional, mas acabou como o mais conhecido e folclórico massagista do futebol brasileiro. Ele acompanhou a Seleção Brasileira em sete mundiais (1950, 1954, 1958, 1962, 1966, 1970 e 1974) e trabalhou na Portuguesa, no Vasco e no Madureira. Nesses anos todos, cuidou de alguns dos maiores craques do esporte, como Pelé, Garrincha, Zagallo e Ademir da Guia.
Na seleção brasileira, Mário Américo começou em 1949, como auxiliar de Johnson, que estava se aposentando, e do posto de “titular” só saiu 25 anos depois, em 1974.

Mário Américo também se consagrou como massagista em São Paulo, quando deixou o Vasco e veio para emprestar suas “mãos milagrosas” para a poderosa equipe da Portuguesa de Desportos, na década de 1950.

Depois de ter sido campeão mundial com a seleção brasileira, na Copa de 1958, foi no mundial seguinte, em 1962, no Chile, que Mário Américo, protagonizou uma cena que entrou para o “folclore” do futebol brasileiro e, porque não, mundial. A pedido do dirigente e comandante da seleção brasileira, fora dos gramados, Paulo Machado de Carvalho, ele roubou a bola da decisão que deu o bicampeonato mundial ao Brasil.

Durante anos correu a lenda que a história não seria verdadeira, mas ela (a bola) está lá, no museu da Federação Paulista de Futebol para ser vista por quem quiser. Dirigentes brasileiros e o próprio Mário Américo tiveram de se explicar pelo roubo aos comandantes da Fifa, que queriam a bola de volta. Espertamente, Mário Américo devolveu a bola, quer dizer, “uma” bola, que não era a verdadeira que se encontra no museu paulistano.

Após encerrar a carreira, entrou para a política, sendo eleito vereador por São Paulo, em 1976, com 53 mil votos, o que provava a popularidade obtida nos gramados do mundo inteiro. Entre o encerramento da carreira e a eleição como vereador, Mário Américo chegou a ter uma clínica de massagens, no bairro do Imirim, zona norte de São Paulo.

Curiosidades:
- Começou sua carreira pelo esporte no boxe, onde chegou a disputar lutas no Rio de Janeiro;
Após a conquista do tricampeonato, Mário ganhou a cessão de abertura de uma loteria esportiva;
A Portuguesa, clube onde Américo trabalhou por 19 anos, homenageou o massagista com uma prataria após a Copa de 1970;
- Quando foi vereador de São Paulo, Américo inaugurou o Clube Desportivo da Comunidade e o nomeou como "Copa 70".

Fonte:
http://www.literaturanaarquibancada.com

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Por

Cineasta, roteirista, cronista, ilustrador, educador, nascido na Vila Santa Isabel, Zona Leste de São Paulo.

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