Mineiro da cidade de Monte Santo.
Nasceu no dia 28 de julho de 1912. Morava em uma fazenda, mas
resolveu fugir para o Rio de Janeiro para morar com um primo.
Queria se tornar músico ou lutador de
boxe profissional, mas acabou como o mais conhecido e folclórico
massagista do futebol brasileiro. Ele acompanhou a Seleção
Brasileira em sete mundiais (1950, 1954, 1958, 1962, 1966, 1970 e
1974) e trabalhou na Portuguesa, no Vasco e no Madureira. Nesses anos
todos, cuidou de alguns dos maiores craques do esporte, como Pelé,
Garrincha, Zagallo e Ademir da Guia.
Na seleção brasileira, Mário Américo
começou em 1949, como auxiliar de Johnson, que estava se
aposentando, e do posto de “titular” só saiu 25 anos depois, em
1974.
Mário Américo também se consagrou
como massagista em São Paulo, quando deixou o Vasco e veio para
emprestar suas “mãos milagrosas” para a poderosa equipe da
Portuguesa de Desportos, na década de 1950.
Depois de ter sido campeão mundial com
a seleção brasileira, na Copa de 1958, foi no mundial seguinte, em
1962, no Chile, que Mário Américo, protagonizou uma cena que entrou
para o “folclore” do futebol brasileiro e, porque não, mundial.
A pedido do dirigente e comandante da seleção brasileira, fora dos
gramados, Paulo Machado de Carvalho, ele roubou a bola da decisão
que deu o bicampeonato mundial ao Brasil.
Durante anos correu a lenda que a
história não seria verdadeira, mas ela (a bola) está lá, no museu
da Federação Paulista de Futebol para ser vista por quem quiser.
Dirigentes brasileiros e o próprio Mário Américo tiveram de se
explicar pelo roubo aos comandantes da Fifa, que queriam a bola de
volta. Espertamente, Mário Américo devolveu a bola, quer dizer,
“uma” bola, que não era a verdadeira que se encontra no museu
paulistano.
Após encerrar a carreira, entrou para
a política, sendo eleito vereador por São Paulo, em 1976, com 53
mil votos, o que provava a popularidade obtida nos gramados do mundo
inteiro. Entre o encerramento da carreira e a eleição como
vereador, Mário Américo chegou a ter uma clínica de massagens, no
bairro do Imirim, zona norte de São Paulo.
Curiosidades:
- Começou sua carreira pelo esporte no boxe, onde chegou a disputar lutas no Rio de Janeiro;
- Após a conquista do tricampeonato, Mário ganhou a cessão de abertura de uma loteria esportiva;
- A Portuguesa, clube onde Américo trabalhou por 19 anos, homenageou o massagista com uma prataria após a Copa de 1970;
- Quando foi vereador de São Paulo, Américo inaugurou o Clube Desportivo da Comunidade e o nomeou como "Copa 70".
Fonte:
http://www.literaturanaarquibancada.com
0 comentários:
Postar um comentário