Poucos sabiam, mas seu nome era Carlos Roberto de Oliveira. 14 de fevereiro de 1946. Ele foi um dos principais sambistas da linha humorística. Entre suas letras - sempre bem humoradas - destacam-se aquelas em que ele falava mal da própria sogra, apesar de amá-la. Essa atitude casa-se bem com o espírito do malandro.
Aliás, ele desencarnou em um hospital de Magé, na Baixada Fluminense. Confesso que foi a única vacilada que, como bom malandro, deixou de cometer. Ele deveria deixar esse mundo no Sírio Libanês, onde os malandros políticos desencarnam. Isso quando o diabo não os devolve. Como tem feito (várias vezes) com o Sarney.
Há malandros, sim. Sempre houve. Mas há malandros extremamente
destrutivos, com os políticos. Mas há os malandros construtivos, que
tornam nossas vidas melhores, com mais humor e menos dor. É o caso do
Dicró. O Brasil deixou de ser um país de malandros construtivos para ser um país de malandros predadores. E continuamos votando neles. Como gados.
Vá com Deus, caro Dicró. Mas não vá sacaneá-lo, porque aí, o bicho pega.
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