Nasceu em 1899, na cidade de Maceió no Alagoas. Ficou órfã aos 8 e mudou-se para a casa da tia, no Pará, onde foi educada.
Cedo começou a escrever crônicas para o jornal "A Província" de Belém e foi datilógrafa profissional. Uma mulher negra publicando em um jornal era um choque para a sociedade.
Casou-se com um poeta paraense, com quem teve um filho. Ambos morreram em pouco tempo.
Ao descobrir que para o mesmo trabalho como datilógrafa, pelo qual recebia 200 réis, seus colegas homens recebiam 300, Almerinda ficou indignada e resolveu mudar-se para o Rio de Janeiro. Em pouco tempo no Rio, já era presidente do Sindicato dos Datilógrafos e Taquígrafos. Como líder sindical, apoiou Bertha Lutz e a Federação Brasileira pelo Progresso Feminino.
Na eleição para Assembléia Nacional Constituinte, em 1933, foi a única mulher a votar como delegada dos representantes classistas.
Candidatou-se, em 1934, nas eleições para a Câmara Federal e o Senado, mas não conseguiu se eleger. Seu panfleto de campanha tinha o seguinte texto:
“Advogada consciente dos direitos das classes trabalhadoras, jornalista combativa e feminista de ação. Lutando pela independência econômica da mulher, pela garantia legal do trabalhador, e pelo ensino obrigatório e gratuito para todos os brasileiros em todos os graus.”
Um ano depois casou novamente e teve um segundo filho, mas ambos morreram também. Na década de quarenta, afastou-se da política partidária e passou a trabalhar como advogada de sindicatos.
Não se sabe, ao certo, sobre o ano de seu falecimento.
Fonte:
Nasceu em 1899, na cidade de Maceió no Alagoas. Mudou-se para a casa da tia no Pará aos oito anos, porque ficou órfã e lá foi educada.
Fonte:
www.mulheredemocracia.org.br
domingo, 10 de agosto de 2014
Almerinda Farias Gama, advogada, feminista e líder sindical
Por Rogério de Moura
Cineasta, roteirista, cronista, ilustrador, educador, nascido na Vila Santa Isabel, Zona Leste de São Paulo.
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